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SÍFILIS: AUMENTO DE CASOS


Edição: 10-24

 

Sífilis: aumento do número de casos - prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais

 

No terceiro sábado do mês de outubro é celebrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e a Sífilis Congênita, uma data para lembrar a população da prevenção e enfatizar a necessidade do diagnóstico precoce.

 

A sífilis é uma infecção bacteriana transmitida sexualmente, prevenível e curável. Os casos aumentaram em mais de 1 milhão em 2022, atingindo um total de 8 milhões no mundo. As Américas enfrentam atualmente a maior incidência mundial, com 3,37 milhões de casos (ou 6,5 casos por 1000 pessoas), representando 42% de todos os novos casos.

 

O aumento das infecções por sífilis pode ser atribuído a vários fatores, como a falta de conscientização sobre a doença, disparidades no acesso aos serviços de saúde e no diagnóstico e tratamento, e o persistente estigma em torno das doenças sexualmente transmissíveis, o que pode desencorajar as pessoas a procurar assistência médica.

 

Se não for tratada, a sífilis pode causar graves problemas de saúde, como doenças cerebrais e cardiovasculares. Muitas pessoas com sífilis não apresentam sintomas ou não os percebem.

 

A sífilis é uma IST e o seu contágio ocorre, principalmente, por meio do contato sexual sem proteção com uma pessoa infectada e o uso correto e consistente do preservativo durante as relações sexuais pode prevenir a contaminação.


A sífilis também pode ser transmitida durante a gravidez, que ocorre durante a gravidez e é passada da mãe para o feto (transmissão vertical). O relatório publicado pela OMS em maio de 2024 também destaca um aumento nos casos entre mulheres grávidas.


O diagnóstico da sífilis é feito por meio de exames, geralmente solicitados após sintomas e averiguação clínica. Os testes mais comuns são o teste treponêmico (FTA-ABS) e o não-treponêmico (VDRL).


Os testes, como o VDRL, devem ser solicitados para pessoas com vida sexual ativa, em caso de sintomas suspeitos e em todas as gestantes durante o pré-natal, no primeiro e terceiro trimestres.

 

Em casos positivos, o tratamento é feito com o uso de antibióticos, administrados via oral ou intravenosa e com dose a depender do estágio da infecção.


O diagnóstico precoce e tratamento da infecção evitam que os sintomas aumentem ou apareçam, além de prevenir que quadros mais graves surjam.


Fonte: https://www.paho.org/pt/noticias/22-5-2024-casos-sifilis-aumentam-nas-americas

 


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